"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



sexta-feira, 30 de junho de 2017

Vagner Freitas: "Só a luta garante"

A greve desta sexta-feira é mais um passo na construção da resistência e da luta por um futuro melhor para todos

(Artigo: Vagner Freitas - presidente Nacional da CUT – Foto: Roberto Parizotti/CUT)

O embate entre o capital e o trabalho é um processo de luta que exige organização, mobilização e capacidade de resistência como qualquer luta de classe.
Só a luta garante.
E, como eu costumo dizer, lutar sempre surte efeito, às vezes, não tão rápido como todos nós gostaríamos. O resultado nem sempre vem de uma vez só, tem de ser construído no dia a dia, nas mobilizações, na resistência, na pressão, nas ruas e no Congresso Nacional.
É importante lembrar que com luta e resistência conseguimos impedir a conclusão do golpe. É isso mesmo. O projeto dos golpistas era destruir o legado e as conquistas dos /as trabalhadores/as, construídas e implantadas nos últimos 13 anos; e, também, acabar rapidamente com os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.
Nós resistimos, lutamos, impedimos que as reformas Trabalhista e Previdenciária fossem aprovadas no primeiro trimestre deste ano, como os golpistas queriam. Estamos acumulando forças para que qualquer decisão tomada no futuro contra os/as trabalhadores/as seja revertida e, juntos, possamos construir um país com justiça e inclusão social, emprego decente, ensino e saúde de qualidade, enfim, com oportunidades iguais para todos e todas.
A greve desta sexta-feira, 30 de junho, é mais um passo na construção da resistência e da luta por um futuro melhor para todos.
Em 6 de julho, dia em que o Senado vota no plenário a reforma Trabalhista, vamos mais uma vez ocupar Brasília contra o desmonte da CLT, do fim do emprego formal, do direito a férias, 13º e carteira assinada.
Nosso papel é lutar, resistir.
E é isso que estamos fazendo cada vez mais desde o fim de 2014, quando parte da mídia e do Judiciário se uniu ao candidato derrotado nas eleições presidenciais e seus aliados conservadores para dar um Golpe de Estado. Sabíamos desde então que o golpe era para acabar com o projeto de distribuição de renda e inclusão social, contra o Brasil, contra a democracia e contra a classe trabalhadora. O projeto dos golpistas é acabar com a soberania nacional, entregar o petróleo e as nossas terras para as multinacionais.
E a nossa resistência surtiu efeito.
Mobilizamos a classe trabalhadora, os movimentos populares e entidades sindicais de todo o mundo, denunciamos os ataques contra os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, além do ataque contra a democracia no Brasil e impedimos que o golpe se concretizasse como eles pretendiam.
Foi a nossa luta que levou a opinião pública a refletir sobre os reais objetivos do golpista e ilegítimo Temer. Os meios de comunicação, que manipularam as informações e enganaram o povo dizendo que com Temer a economia do país iria aquecer e milhões de empregos seriam gerados, não conseguiram manter a sociedade ao lado do ilegítimo.
O desempenho de Temer despencou. Ele é reprovado por 95% dos brasileiros, segundo pesquisa CUT/Vox. Até o Datafolha desistiu de sustentá-lo e em sua última pesquisa registrou um percentual de apenas 7% de aprovação.
Nossos atos, mobilizações e paralisações contribuíram muito para expor a verdadeira face desse presidente ilegítimo, corrupto e totalmente subordinado ao mercado, aos empresários com quem sempre fez negociatas por baixo dos panos ou nos porões do Palácio do Jaburu.

Nenhum direito a menos!

Queremos eleições diretas já!, para que a voz do povo seja ouvida e o Brasil seja colocado novamente no rumo do desenvolvimento com inclusão social, distribuição de renda e geração de emprego.

Trabalhadores se unem em mais uma greve geral contra a retirada de direitos do povo brasileiro

Em mais uma greve geral, em protesto contra a retirada de direitos que o governo de Michel Temer tem imposto à população, trabalhadores em educação e de diversas categorias se unem, nesta sexta-feira (30), em todo o país. As mobilizações são uma luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, a Lei da Terceirização e a privatização da educação pública.
Em Brasília, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e das entidades filiadas estiveram juntos na Praça do Relógio, em Taguatinga. Eles também pediram a saída de Temer e eleições diretas.
Para Heleno, os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo atuam contra a população brasileira e, com isso, ela precisa reagir. “Não vamos permitir que continuem assaltando o nosso país, como estão fazendo, tomando atitudes arbitrárias, tanto no processo de estar no poder quando na retirada de direitos da classe trabalhadora. A situação da Emenda Constitucional 95, que reduz recursos da educação, não é só uma denúncia, é fato. É retirar dinheiro da educação para fazer passaporte. É uma aberração o que fazem ao nosso país, com o direito social e humano à educação”, relata.
Segundo o secretário-geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues, retirar o atual presidente é uma bandeira cada vez mais crescente na categoria e no país. “As Diretas Já são a solução para voltarmos à normalidade democrática no Brasil. As reformas que estão encaminhando no Congresso Nacional são parte do golpe, que começou com o impeachment. Só vamos resolver isso elegendo novamente um presidente pelo voto direto”, explica.
O secretário de Relações Internacionais da CUT Nacional, Antonio Lisboa, considera a greve geral desta sexta-feira extremamente importante e vitoriosa com uma paralisação no país inteiro: “É a continuidade da nossa luta contra os ataques diversos que viemos sofrendo. Não só os direitos trabalhistas estão sendo atacados, mas os direitos humanos”.
Para o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro/DF), hoje é mais um dia de uma agenda propositiva de luta e enfrentamento contra as reformas trabalhista e da Previdência. “A educação tem o protagonismo muito peculiar e especial nessa luta. Foi a única categoria, em nível nacional, que construiu uma greve e trouxe uma alteração nas contas. O governo percebeu que não teria condições de aprovar as reformas, e nós conseguimos ganhar um tempo para fortalecer o nosso protesto. Hoje, outras categorias se inserem na luta. É uma luta unificada”, frisa a secretária de Formação do Sinpro/DF, Luciana Custódio.
O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas no Distrito Federal (SAE/DF), Denivaldo Alves do Nascimento, faz questão de ressaltar os prejuízos da reforma da Previdência para as mulheres do magistério. “Nós temos companheiras hoje no órgão, que já entraram com idade avançada no serviço público, que vão se aposentar com quase 80 anos. É uma reforma extremamente machista, que extrai direito, e a gente não vai permitir isso. Nós vivemos uma crise no país de só retirada dos nossos direitos e de subtração dos nossos salários. Então, estamos aqui na luta contra essas reformas e a favor da classe trabalhadora para a manutenção dos nossos direitos”, conclui.

Lideranças do SINTE/SC participam de mobilização da Greve Geral no trevo de acesso a Chapecó

Lideranças do SINTE/SC participaram, hoje (30/06) pela manhã, de mobilização da Greve Geral, no trevo de acesso a Chapecó, juntamente com Coordenadores Regionais da Macrorregional Oeste do SINTE/SC e milhares de lideranças e representantes de centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais de todo o oeste catarinense. O grande ato fez parte da Greve Geral Nacional, realizada hoje, em todo o Brasil, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a privatização da educação e as terceirizações. Fora Temer e seu governo ilegítimo!
 
 
 
 

O Coordenador Estadual do SINTE/SC, Aldoir Kraemer, fala sobre a mobilização:

A Secretária dos Aposentados e Assuntos Previdenciários do SINTE/SC, Alvete Pasin Bedin, ressalta a importância do grande ato:

A Coordenadora  Regional do SINTE de Palmitos e Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT-SC, Elivane Secchi, destaca a consciência coletiva dos/as trabalhadores/as:

A integrante da Regional do SINTE de Palmitos Loricinei Orsolin chama os/as trabalhadores/as à luta:
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 29 de junho de 2017

CCJ aprova desmonte da CLT. A resposta da CUT é GREVE!

Mobilização desta sexta-feira será decisiva para barrar a Reforma Trabalhista

(Texto: CUT Nacional)

A greve desta sexta-feira, 30, que está mobilizando milhares de trabalhadores em todo o Brasil vai denunciar mais uma vez os riscos que a aprovação das reformas de Temer representam para a classe trabalhadora e para o País. É mentira o discurso do governo de que vai ter geração de emprego. O que vai ter é o bico institucionalizado, o fim do emprego formal, que garante direitos conquistados, como férias e 13º salário.
E a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na noite desta quarta-feira, 28, do parecer favorável a reforma Trabalhista que promoverá um retrocesso de mais de 80 anos na legislação Trabalhista brasileira, vai mobilizar ainda mais categorias.
Para a CUT, a única saída para impedir que o plenário do Senado aprove a reforma é parar o Brasil, ocupar as ruas e o Congresso Nacional. A classe trabalhadora corre o risco de ser submetida a condições de trabalho semelhantes a que tínhamos na época da escravidão e isso não vamos aceitar de braços cruzados. Estamos cumprindo o nosso papel de organizar, mobilizar, pressionar, fazer greve.
É inadmissível um presidente querer se manter no poder, aprovando a pauta patronal – da Fiesp, CNI e congêneres – de retirada de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Mais grave ainda é que esse presidente não tem legitimidade nem moral e é o primeiro da história do Brasil a ser oficialmente denunciado por corrupção.
Os sindicatos filiados à CUT fizeram centenas de assembleias e a greve do dia 30 foi aprovada por unanimidade.

Confira abaixo as categorias que vão parar e locais onde realizaremos atos:
Em São Paulo, a concentração para o ato público tem início às 16h, em frente ao vão livre do MASP, na Avenida Paulista, na capital. Depois, tem caminhada até a Prefeitura de SP, onde os manifestantes vão denunciar as privatizações.

ACRE
– Bancários
– SINTEAC
– Urbanitários
– Correios
– ADUFAC
– SINDACS
– SINPOSPETRO
– SINTEST
– Auditores fiscais
– Vigilantes
— 8h ato em frente Ao Palácio do Governo do Estado, em Rio Branco. Na sequência, haverá uma caminhada até o centro da Capital.

ALAGOAS
– Bancários; 
— 6h ato no Coreto de Delmiro Gouveia
— 8h ato na Praça dos Martírios, centro de Maceió
— 13h30 ato na Praça Luis Pereira Lima, em Arapiraca

AMAZONAS
— 8h ato na Praça do Congresso, em Manaus

AMAPÁ
— 8h ato na Praça da Bandeira, em Macapá.

BAHIA
– Ferroviários
– Petroleiros
– Químicos
– Servidores públicos federais; estaduais e municipais; previdenciários;
– Correios;
– Vigilantes;
– Metalúrgicos;
– Comerciários;
– Professores;
– Sentir;
– Sindiferro;
– Sindicato dos profissionais em pesquisa;
– Sindiborracha;
– Sindicatos da agricultura familiar;
– Sintercoba;
– Sindalimentação
– Rodoviários que estão em fase de negociação final.
— 6h30 tem manifestação no Iguatemi
— 15h tem manifestação em Campo Grande, em Salvador

CEARÁ
– Transporte 
– Educação
– Comércio e Serviço
– Metalúrgicos
– Servidores Públicos
– Bancários 
– Rurais (CUT) vão reforçar os atos
— 7h30 ato em frente à Caixa Economica, em Iguatu
— 9h tem concentração para o ato na Praça da Bandeira, em Fortaleza.
    

DISTRITO FEDERAL
– Metroviários vão parar 24 horas
– Rodoviários
– Urbanitários
– Trabalhadores em telecomunicação
– Bancários,
– Professores
– Correios
– Comerciários;
– Professores
– Saúde
– UnB
– Judiciário 
– MPU
Serão realizados atos descentralizados em várias cidades do entorno:
— 6h Ato nas empresas Eletro Norte e Furnas / Setor Comercial Norte Q 6 Blocos B/C - Asa Norte
— 6h Ato na sede de Furnas, na Av. Noroeste Qn 431 Conjunto A C D, 214 - Samambaia Sul
— 8h Ato frente ao Prédio da Oi, na SCS. Q. 2 Edifício Brasil Telecom Estação Telefônica Centro
— 8h Ato em Formosa, concentração será na Praça Anisio Lobo
— 8h Ato em Brazlândia, concentração Estacionamento do BRB (Quadra 3, Bloco B Lotes 6/10
— 9h Ato no Paranoá, concentração será no Terminal Rodoviário
— 9h Ato em Defesa da Educação, na Praça do Relógio - Taguatinga

ESPÍRITO SANTO
– Metroviários
– Metalúrgicos
– Professores
– Construção civil
– Eletricitários,
– Comerciário,
— 12h tem ato na Assembleia Legislativa, em Vitória.

GOIÁS
– Bancários
– Transporte
– Educação
– Saúde
– Servidores públicos estaduais, federais e municipais
– Trabalhadores  das escolas particulares.
— A concentração para o ato será a partir das 8h, na Praça Cívica, em Goiânia.

MARANHÃO
– Urbanitários
– Servidores Federais
– Servidores Estaduais
– Professores das redes estadual, municipal e Universidades
— 6h30 Concentração em frente ao Porto de Itaqui e ato político na sequência

MINAS GERAIS
– Educação
– Saúde
– Bancários
– Aeroviários
– Urbanitários
– Metroviários
— 9h concentração para o ato será na Praça da Estação, na Avenida dos Andradas, em Belo Horizonte.
— 9h ato na Praça da Estação, em Juiz de Fora.

MATO GROSSO
– Bancários
– Educação
– Servidores Federais 
– Rodoviários,
— 15h, tem ato na Praça Ipiranga, centro de Cuiabá.

MATO GROSSO DO SUL
– Educação
– Bancários
– Construção Civil
– Servidores Públicos Estaduais e Federais
— 9h – Ato na Praça Ary Coelho, no centro de Campo Grande

PARÁ
— 7h30, em Marabá, tem concentração em frente ao estádio Zinho Oliveira, de onde partirão em caminhada até o bairro Cidade Nova. 
— 7h, em Marituba, região metropolitana de Belém, os manifestantes se concentrarão às 7h na entrada da Alça Viária.--- 8h,concentração para o ato em frente ao Mercado Municipal de Alatamira.
— 8h concentração do ato será em frente à Praça São Sebastião. De lá, os manifestantes devem seguir até a Câmara Municipal. Em Santarém, a paralisação será puxada pelo Fórum Sindical e Popular, que congrega 27 entidades.
— 11h ato na Praça da República, em Belém, com caminhada até o bairro São Brás.

PERNAMBUCO
– Bancários
– Metroviários e Conexos
– Docentes Universidade Federal de Pernambuco
– Metalúrgicos
– Vigilantes
– Farmacêuticos
– Professores da Rede Particular
– Professores Municipais
– Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social
– Servidores no Poder Legislativo
– Servidores Administrativos de Apoio Fazendário da Secretaria da Fazenda
– Auditores Fiscais e Julgadores Tributários de Pernambuco
– Servidores Municipais do Recife
– Trabalhadores em Educação de Pernambuco
– Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife
– Policiais Civis
– Trabalhadores de Tecnologia da Informação (TI)
– Servidores e professores municipais do Paulista.
– Servidores municipais de Abreu e Lima
– Petroleiros que atuam no Complexo de Suape/Ipojuca.
– Trabalhadores da construção civil
– Servidores públicos federais – Servidores do Instituto Federal de Pernambuco
– Trabalhadores portuários
– Professores de Gravatá
– Assistentes sociais
– Agentes comunitários de saúde
– Trabalhadores em asseio e conservação
— 15h ato Político-Cultural, Arraiá da Greve Geral, na Praça da Democracia, no Derby, em Recife.

PIAUÍ
— 8h inicio a concentração para o ato na Praça Rio Branco, em Teresina.

PARANÁ
– Motoristas e cobradores de ônibus
– Correios
– Garis
– Servidores municipais
– Bancários
– Petroleiros
– Técnicos da Saúde
– Servidores da Justiça Federal
– Vigilantes
– Metalúrgicos
– Professores e todo pessoal da Educação
— Curitiba: a CUT, demais centrais e movimentos sociais promoverão atividades durante todo o dia com suas bases, com uma grande concentração na Boca Maldita, às 12h.
— Araucária - 8h30 em frente à Prefeitura
— Cascavel - 8h30 na Unioeste (palestra) / 10h ato público no Núcleo Regional de Educação
— Foz do Iguaçu - 8h no Bosque Guarani
— Guarapuava - 8h30 na Praça 9 de Dezembro
— Londrina - 9h no Calçadão
— Maringá - 9h em frente ao INSS.
— Paranavaí - 9h em frente à Prefeitura
— Ponta Grossa - 8h30 na Praça Barão de Guaraúna

RIO DE JANEIRO
– Petroleiros
– Bancários
– Professores
– Universidades
– Servidores públicos estaduais e municipais
– Metalúrgicos
– Vigilantes
— 17h tem ato na Candelária

RIO GRANDE DO NORTE
– Educação
– Saúde
– Bancários
– Servidores municipais federais e estaduais
– Ferroviários terceirizados
– Petroleiros
— 7h30, em Currais Novos, concentração em frente à Rodoviária
— 8h, em Caicó, concentração na Praça da Alimentação e caminhada até o Centro Administrativo
— 15h, em Mossoró, tem ato em frente a Igreja do Alto de São Manoel.
— 15h, em Natal, Concentração em frente ao IFRN (Salgado Filho) e caminhada até Mirassol

RS

– Metalúrgicos
– Sapateiros
– Bancários
– Professores públicos e privados do Estado
– Servidores municipais de várias cidades
– Metroviários
– Servidores da Justiça e do quadro geral do estado
— 9h ato em Caxias
— 10h ato em Pelotas
— 12h ato na Esquina Democrática, em Porto Alegre
— 12h ato em Rio Grande
— No RS os militantes também realizarão piquetes nos rodoviários em várias cidades

RONDÔNIA
— 8h, tem concentração para o ato na Praça das Três Caixas D'Água, em Porto Velho.
— 15, em Ji-Paraná, ato com passeata. Concentração na Rua Idelfonso da Silva e caminhada até a Praça do Trevo

RORAIMA
– Professores da UFRR
– Às 6h concentração em frente ao IBAMA, Av. Brig. Eduardo Gomes
– Às 9h carreata saindo do Centro Cívico, em Boa Vista

SERGIPE
– Rodoviários
– Agentes Comunitários de Saúde de Aracaju – SACEMA
– Agentes de Saúde e Agentes de combate as Endemias de Itabaiana
– SINDACS
– Assistentes Sociais – SINDASSE
– Auditores Fiscais – SINDIFISCO
– Bancários – SEEB
– Comerciários de Aracaju – SECA
– Comerciários de Arauá – SECAR
– Comerciários de Boquim – SECBO
– Comerciários de Itabaianinha – SECI
– Educadores Sociais – SINTS
– Empregados em Supermercados – SESES
– Empregados em Supermercados – SINDESUPES
– Enfermeiros – SEESE
– Engenheiros de Sergipe – SENGE/SE
– Fisioterapeutas – SINTRAFAS
– Médicos do Estado de Sergipe – SINDIMED
– Nutricionistas – SINDINUTRISE
– Professores da UFS – ADUFS
– Professores de Aracaju – SINDIPEMA
– Professores do Estado de Sergipe – SINTESE
– Psicólogos – SINPSI
– Servidores da Barra dos Coqueiros – SINDIBARRA
– Servidores de Amparo do São Francisco – SINDIAMPARO
– Servidores de Campo do Brito – SINDIBRITO
– Servidores de Canindé – SINDISERV Canindé
– Servidores de Cristinápolis – SINDSERVE Cristinápolis
– Servidores de Divina Pastora – SINDIPASTORA
– Servidores de Estância – SINDSEME
– Servidores de Malhada dos Bois – SINTRAM
– Servidores de Malhador – SINDSERVE Malhador
– Servidores de Monte Alegre – SINTEGRE
– Servidores de Nossa Senhora da Glória – SINDISERV Glória
– Servidores de Poço Verde – SINDISERV Poço Verde
– Servidores de Propriá – SINDSERVE Propriá
– Servidores de Riachuelo – SINDISERV Riachuelo
– Servidores de Socorro – SINDSOCORRO
– Servidores do Estado de Sergipe – SINTRASE
– Servidores do IFS – SINASEFE
– Servidores do Judiciário – SINDIJUS
– Servidores Federais (Ebserh e Ibama) – SINTSEP
– Técnico-administrativos da UFS – SINTUFS
– Técnicos de Segurança do Trabalho – SINTEST
– Trabalhadores da Indústria de Cimento, Cal e Gesso – SINDICAGESE
– Trabalhadores das Telecomunicações – SINTTEL
– Trabalhadores dos Correios – SINTECT
– Trabalhadores dos Transportes Rodoviários de Aracaju – SINTTRA
– Trabalhadores em Assistência Técnica e Extensão Rural (Emdagro) – SINTER
– Trabalhadores em Sindicatos, Federações e Associações – SINTES
– Trabalhadores na Agricultura – FETASE *Mobilização dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais dos 74 municípios
– Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe – SINTASA
– Vigilantes do Setor Público – SINDVIPSE.
— 14h concentração para o ato na Praça General Valadão, em Sergipe.

SANTA CATARINA
– Rurais
– Fetraf-SC
– Sinasefe Seção IFSC
– Sindsaúde/ SC
– Sintrasem
– SINTUFSC
– Sindpd - Ciasc
– SINDPD - Dataprev
– SINDPD - Serpro
– Sintaema - CASAN
– SINTECT
– SITESPM-CHR
– SISME
– SINDI-SJCR
– Sintrajusc
– Sintespe
– Sindprevs
– UFFS (Chapecó - Técn.)
– Sinergia
– Sinte SC
– SINPSI/SC
– Auditores Fiscais
– SEEB - Bancários
– Sintraseb Blumenau
– Sitespm-CHR – Chapecó
– Sinsej Joinville
– Sintram - São José
— Chapecó 9h - Trevo da BR 282
— Florianópolis - 15h - Ticen
— Lages - 16h30 - Calçadão Pça João Costa
— Ararangua - 8h - Em frente ao INSS
— Caçador - 9h - Largo Caçanjurê
— Itajaí - 5h - Centro
— Joinvile - 14h - Praça da Bandeira
— Blumenau - 13h30 - Praça Victor Konder
— Campos Novos - 8 h - BR 282/BRF
— Rio do Sul - 9h - Praça da Catedral, BR 470

SÃO PAULO
– Metroviários
– Petroleiros
– Bancários
– Professores
– Saúde
– Ferroviários vão parar a linha 8 diamante/esmeralda
— 16h ato em frente ao vão  livre do MASP, na Avenida Paulista, na capital, seguido de caminhada.
ABC
— Metalúrgicos do ABC farão ato em frente ao Sindicato, em São Bernardo do Campo e às 9h sairão em caminhada até a Praça da Matriz.
— Químicos ABC vão parar principais empresas em Santo André, Diadema, São  Bernardo, Mauá e Rio Grande da Serra.- Professores do ABC
— Professores da rede particular do ABC também vão paralisar suas atividades
ARARAQUARA
— 7h concentração na Praça Santa Cruz
— 9h marcha pela Avenida São Carlos
BAURU
— Das 6h às 9h, ato na Avenida Rodrigues Alves, em frente a Câmara Municipal
CAMPINAS
— 16h ato no Largo do Rosário
GUARULHOS
— 4h30 ato no Aeroporto de Cumbica
JUNDIAI
— 9h30, na Rua XV de Novembro, 336, centro de Jundiaí
MOGI DAS CRUZES
— 6h, na Praça Marisa, centro de Mogi das Cruzes
OSASCO
— Bancários vão fechar as agencia na Avenida dos Autonomistas e Rua Antonio Àgu, ruas centrais da cidade
— Comerciários vão fechar as lojas no calçadão
— Professores de Osasco farão aula pública no calçadão
— 11h caminhada pelo calçadão de Osasco
RIBEIRÃO PRETO
— 9h ato na Rua Álvares Cabral, centro da cidade
— 11h concentração na Esplanada Pedro II
SANTOS
— 6h ato na Martins Fontes, entrada de Santos via centro da cidade
— 6h ato na Av. Presidente Wilson, em frente ao teleférico de São Vicente, na Baixada Santista
SÃO CARLOS
— 7h concentração na Praça Santa Cruz, rua São Bento, 1265)
— 9h marcha pelas ruas do centro da cidade
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
— 17h ato em frente ao terminal urbano
SOROCABA
– Rodoviários
– Metalúrgicos
– Químicos
— 8h passeata na Zona Norte
— 9h concentração na Praça Cel Fernando Prestes

TOCANTINS
– Educação
— 8h ato na Avenida JK, com concentração em frente ao Colégio São Francisco.

Fundeb: Presidente da CNTE defende criação de um fundo nacional em vez de 27 fundos estaduais

A comissão especial que analisa proposta que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (PEC 15/15) promoveu, na manhã desta quinta-feira (19), audiência pública para discutir o Fundeb e os conselhos e fóruns de educação. O debate foi sugerido pela relatora, deputada professora Dorinha Seabra Rezende.
A transformação do Fundeb em uma política permanente deve levar em conta a correção dos desequilíbrios financeiros do sistema atual. Esse foi um dos pontos defendidos pelos participantes da audiência. O Fundeb atual tem prazo até 2020.
O fundo reúne recursos estaduais e municipais destinados à educação básica, além de uma complementação da União para os estados que não conseguem alcançar um valor mínimo por aluno.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, defendeu a criação de um fundo nacional em vez dos 27 fundos estaduais atuais para que o repasse por aluno possa ser padronizado. E reivindicou a autonomia financeira das secretarias estaduais de educação.
Cesar Callegari, do Conselho Nacional de Educação, disse que o fundo expandiu as matrículas escolares, mas que ainda existem 2,5 milhões de crianças e adolescentes fora da escola. E o total dos que não concluíram o ensino médio é de 80 milhões. Sobre o ensino médio, Callegari disse que o estímulo à educação integral e ao ensino profissionalizante previsto no novo modelo deve retirar recursos de outros níveis. Isso pode acontecer se o sistema de financiamento não for alterado.

(Com informações da Agência Câmara Notícias)

Jurídico do SINTE/SC analisará os casos de corte da alteração de carga horária em afastamento para Licença Prêmio

A Assessoria Jurídica do SINTE/SC tem recebido diversos contatos de professores, na busca de orientações sobre um recente documento da SED/SC, em que determina o corte da alteração temporária de carga horária, para aqueles(as) servidores(as) que pretendem usufruir suas licenças prêmio, a contar de 31.07.2017.
Ainda que a SED/SC tenha usado outros termos, no caso, há, sim, evidente situação de corte ilegal da alteração de carga horária, vez que a Lei Estadual n. 668/2015 não traz previsão nesse sentido, pelo que se pode defender a ilegalidade de mais essa famigerada situação de ataque aos direitos dos membros do magistério estadual, por falta de amparo legal.
Nesse sentido, os Professores que já haviam programado suas licenças prêmio e que possuem alteração temporária de carga horária (até 31.01.2018), devem encaminhar ao SINTE/SC os seguintes documentos para análise jurídica e, sendo o caso, propositura de medidas judiciais:
(i) Procuração assinada (www.sinte-sc.org.br);
(ii) Pedido de assistência judiciária assinado (www.sinte-sc.org.br);
(iii) Cópia do pedido de licença prêmio deferida (Documentação sobre a programação da Licença Prêmio);
(iv) Cópia da documentação que comprove a alteração temporária de carga horária, prevista por lei para até 31.01.2018.
(v) Transcrição funcional completa do(a) Professor(a);
(vi) Fichas financeiras de 2017.
Reiterando que a Assessoria Jurídica do SINTE continua firme a atuante em defesa dos trabalhadores da educação, permanecemos à disposição para quaisquer outras informações e encaminhamentos.

Saudações sindicais!
Assessoria Jurídica do SINTE/SC

Luciane faz apelo a Deschamps:“Precisamos de sim para educação de SC”

(Texto: Ester Koch da Veiga/Assessoria Comunicação de Gabinete – Foto: Eduardo G. de Oliveira/Agência AL)

Os problemas que afetam o dia a dia de professores e estudantes catarinenses estiveram na pauta da reunião da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 27. Por meio de requerimento da presidente do Colegiado, deputada Luciane Carminatti (PT), o secretário de estado da Educação, Eduardo Deschamps, foi convidado a esclarecer as ações do governo voltadas às mudanças no ensino e também à carreira dos profissionais da educação.
Estiveram no centro do debate questões como a retirada de direitos com a lei da carreira do magistério de 2015, os recursos não aplicados na educação (que chegam a quase R$ 6 bilhões desde 2001) e as faltas não abonadas que trazem prejuízos à carreira dos professores. Por mais de duas horas, o secretário respondeu a questionamentos da parlamentar e dos representantes do  Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/SC) sobre mudanças na área, contestáveis e injustas na avaliação da deputada. "Nos últimos anos, só tivemos retrocessos em todos os setores da educação", ponderou.
De acordo com Luciane, não há justificativas aceitáveis para as decisões do governo. "De um lado, o  Estado congela salários, não realiza concurso público, corta a gratificação da unidocência e torna a profissão de professor ainda menos atraente. Por outro, implanta o ensino integral, mas altera de maneira arbitrária o horário de funcionamento do ensino médio noturno; defende a modernização das escolas, mas fecha laboratórios de informática, demite professores e permite a interdição de escolas;  apresenta propostas de melhorias do ensino, mas se nega a garantir o segundo professor da educação especial. É um governo de contradições", apontou.
No entendimento da presidente da Comissão de Educação, a precarização do ensino, com a escassez de investimentos e a constante retirada de direitos dos trabalhadores do setor, traz grande preocupação com o futuro da educação pública catarinense. "Hoje o governo mede os rumos da educação apenas com o olhar de gastos financeiros, mas não com responsabilidade de construir políticas públicas com base nas necessidades dos estudantes, professores e de um processo pedagógico que agregue uma escola integral e inclusiva", enfatizou. 
Governo terá novidades em julho
Na reunião, o secretário justificou as modificações no processo de avaliação em implementação nas escolas, questões da carreira dos professores e a gestão de pessoas. "Explicamos porque está sendo feito dessa maneira, mas estamos abertos para, a partir das identificações particulares, fazer as devidas correções”, disse.
O compromisso de realizar concurso público, assim como rever a lei 668/2015 da carreira dos professores, são ações previstas pela secretaria de Educação para o segundo semestre deste ano. Mas as novidades serão anunciadas no fim do mês de julho, de acordo com Deschamps, juntamente com o governo do estado.
A deputada Luciane rebateu: "É não para salário, não para melhores escolas, não para a educação de qualidade. Chega de receber não. A educação catarinense merece sim. Está na hora do governo trazer notícias positivas para os educadores, pais e educandos", finalizou.

Reforma Trabalhista passa na CCJ, mas governo se desmoraliza

Em resposta, oposição conclama sociedade a fortalecer as mobilizações e a greve do dia 30

(Texto: CUT Nacional)

Passava das 23 horas da quarta-feira (28/06), quando a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) da Reforma Trabalhista por 16 votos a favor, 9 votos contra e uma abstenção. Em seguida, os senadores discutiram e rejeitaram todas as emendas propostas pelos senadores, mantendo inalterado o texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
Após mais de 24 horas de sessão, a difícil aprovação do relatório sobre o PLC 38/2017 indica o tamanho da batalha no plenário do Senado, na votação da Reforma Trabalhista, prevista para 5 ou 12 de julho, antes do recesso.
O senador Paulo Paim conclamou a população a fazer “um grito silencioso do Brasil contra as reformas na sexta-feira, dia 30, numa grande mobilização”.
Os senadores e as senadoras da oposição passaram o dia ao microfone, primeiro lendo os votos em separado, e depois fazendo uso de todas as intervenções permitidas pelo regimento, sempre denunciando os diversos absurdos presentes na tramitação dessa alteração da legislação trabalhista.
Dentre os temas em debate estiveram as diversas inconstitucionalidades do projeto e o fato de que o governo impôs à sua base no Senado a obrigação de aprovar a Reforma Trabalhista, tal como foi aprovada na Câmara dos Deputados, sem nenhuma alteração.
Diante da reação constrangida da base do governo golpista, a senadora Gleisi Hoffmann comentou: “A vergonha é tão grande que os governistas nem tem coragem de comemorar”.
A reunião da CCJ encerrou às 23h55, após a votação dos destaques (todos derrubados pelo governo), em meio a uma grande confusão. Para garantir o regime de urgência na tramitação da reforma, permitindo o envio imediato do texto para o plenário, o presidente da Comissão, senador Edison Lobão, fez uma votação pro forma, pronunciando a frase: "Os que forem a favor, permaneçam como estão". Com isso, considerou a urgência aprovada e encerrou a sessão, sob protestos da oposição.



VEJA COMO VOTARAM OS SENADORES DA CCJ

Votos SIM:
Jader Barbalho (PMDB/PA)
Romero Jucá (PMDB/RR)
Simone Tebet  (PMDB/MS)
Valdir Raupp (PMDB/RO)
Marta Suplicy  (PMDB/SP)
Paulo Bauer (PSDB/SC)
Antônio Anastasia (PSDB/MG)
Ricardo Ferraço (PSDB/ES)
José Serra (PSDB/SP)
Maria do Carmo (DEM/SE)
Benedito de Lira (PP/AL)
Wilder Morais  (PP/GO)
Roberto Rocha (PSB/MA)
Armando Monteiro (PTB/PE)
Eduardo Lopes (PRB/RJ)
Cidinho Santos (PR/MT)

• Votos NÃO
Eduardo Braga (PMDB/AM)
Jorge Viana (PT/AC)
José Pimentel (PT/CE)
Fátima Bezerra (PT/RN)
Gleisi Hoffmann  (PT/PR)
Paulo Paim (PT/RS)
Ângela Portela  (PDT/RR)
Antônio Carlos Valadares  (PSB/SE)
Randolfe Rodrigues (REDE/AP)

• 1 Abstenção
Lasier Martins (PSD/RS)