"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

SINTE: Edital não prevê contratação de professores de informática para 2017

Reginaldo Carriel de Lima ocupou a tribuna da Alesc para criticar o edital da Secretaria de Estado da Educação.
(Lucio Baggio - Foto: Luis Debiasi/Agência AL)

Ocupou a tribuna do Parlamento catarinense, na manhã de ontem (20), Reginaldo Carriel de Lima, que falou em nome do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE) e do Grupo de Professores de Informática da Rede Pública Estadual. O professor manifestou-se em relação à decisão da Secretaria de Estado de Educação (SED) de não renovar, a partir de 2017, os contratos dos professores de informática e das salas de tecnologia admitidos em caráter temporário.
De acordo com Lima, a decisão atinge cerca de 1,2 mil profissionais que estarão fora dos estabelecimentos de ensino a partir do próximo ano. "Estamos trabalhando nas escolas da rede estadual promovendo atividades de ensino, mediação de conteúdos, suporte ao equipamento de informática fornecido pelo estado, assim como, a manutenção da rede". A proposta do governo, divulgada por nota no sítio eletrônico da Secretaria, é que as funções exercidas por estes profissionais passem a ser executadas pelos Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTE) de cada uma das Gerências Regionais de Educação (Gereds). As gerências também serão responsáveis por promover licitações para o fornecimento de manutenção preventiva e corretiva de programas, computadores e da rede de cada uma das escolas estaduais.
"Nossa maior preocupação são com os alunos, pois o estado criou uma necessidade desde 2009 de ter justamente este professor de informática para auxiliar o aluno, mediar o aluno e agora interrompe esta formação", questionou Lima. A deputada Luciane Carminatti (PT) apoiou a manifestação do professor, considerando fundamental a reversão deste quadro. A parlamentar argumentou que a escola também se faz com tecnologia, mas que não se trata apenas de computadores funcionando. Para a líder do Partido dos Trabalhadores, é preciso da mediação que deve ser feita por um profissional formado e qualificado, defendeu. O deputado Neodi Saretta (PT) classificou como lamentável a situação enfrentada por estes profissionais: "Esperamos que isto possa ser revertido para o bem não só dos professores, mas também da educação de Santa Catarina".

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